Pastor Irland Pereira de Azevedo manifesta seu parecer sobre a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Fonte: Vigiai.Net
Já me posicionei aqui na OPBB/SP, subseção do Centro da Cidade de São Paulo.
Estou convencido de que Deus é livre e soberano para chamar e usar quem Ele quiser, desde que tenha as credenciais e evidências de uma divina chamada. Chega a ser escandaloso quer o primeiro mensageiro humano da ressurreição tenha sido uma mulher, enviada por Cristo ressurreto aos discípulos, dizendo-lhes que iria adiante deles para a Galileia. E sua palavra mereceu fé!
Nos capítulos 12 e 14 de 1 Coríntios, Paulo não diz que o Espírito Santo só distribui dons a pessoas do sexo masculino. Ele os concede a quem quer, para o que for útil.
E como os dons de profecia, do ensino, do discernimento espiritual, do serviço e outros têm sido concedidos a mulheres de Deus, e por elas utilizados no campo missionário, tanto no Brasil com fora dele (nos campos de missões mundiais)! Quê seria da obra missionária, realizada pelos batistas brasileiros, sem o concurso de mulheres fiéis e consagradas ao Senhor?
Conquanto respeite a posição dos que são contrários à recepção de mulheres pastores no seio da OPBB, e, por conseguinte, contrários à consagração formal de mulheres ao ministério cristão, e não os agrida ou censure, pois cada um de nós prestará contas a Deus por atos, atitude e até palavras ociosas que saírem de nossa boca ou forem digitadas em nosso computador, essa é minha postura.
O que a CBB entendeu é que a competência para consagrar ao Ministério, homens ou mulheres, é da igreja local. Entretanto, a OPBB pode receber ou não em seu grêmio as mulheres formalmente separadas para o ministério cristão.
No livro publicado por ocasião de meu 70º aniversário, como um “Festschrift” (obra comemorativa), sobre PAULO E SUA TEOLOGIA, dois capítulos são dedicados ao tema “Paulo e a Mulher”. Neles, as duas posições hoje em debate lá aparecem explicitas, com rigor de exegese bíblica, para que os leitores leiam e tomem sua posição.
Tenho-me entristecido em verificar a falta de respeito e de amor de uns aos outros, entre parte considerável dos debatedores, partindo alguns para a ofensa pessoal. Essa a razão porque saudei como preciosa e oportuna a contribuição do Pr. Arlécio Franco da Costa.
Quer os colegas pensem como eu, ou contrários às minhas teses, garanto que amarei e respeitarei a todos! Aliás, oro toda semana por mais de 360 pastores e registro os nomes deles em meu Livro de Oração! É preciso, amados colegas, que concordemos em discordar cordialmente!
Um abraço.
Pr. Irland.

Nenhum comentário:
Postar um comentário